Capitã denuncia violação de direitos humanos contra policiais e bombeiros militares do Ceará.

Algumas pessoas, por desinformação, afirmam que “Direitos humanos são só para proteger bandidos”, opondo, de alguma forma, tais direitos e seus representantes à ação policial.

Não é o que faz a Capitã da Polícia Militar do Ceará Keydna Alves Lima Carneiro, que denunciou, há poucos dias, graves violações contra os direitos humanos nos processos que envolvem mais de 20 oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Veja matéria sobre o caso aqui e aqui). Ela cita a Portaria Interministerial Nº- 2, de 15 de dezembro de 2010, que Estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública para afirmar que os direitos políticos (direito fundamental de 1ª geração) foram cerceados pelas autoridades instauradoras. Ao final da petição, a policial militar pede que os processos sejam analisados pela justiça federal, tendo em vista a ameaça aos direitos humanos dos militares processados.

Emblema da Organização das Nações Unidas (ONU), criada após a 2ª Guerra Mundial
 e responsável pela Declaração Universal dos Direitos Humanos

A capitã Keydna ganhou notoriedade nacional ao se tornar, no ano de 2006, a primeira mulher a chefiar a segurança institucional do Supremo Tribunal Federal, então presidido pela Ministra Ellen Grace (saiba mais aqui).

O Policial Pensador lembra que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Tanto a Organização das Nações Unidas (ONU) quanto a Declaração foram criadas após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em um conjunto de reflexões sobre os males que o Estado pode causar às pessoas e povos quando mal administrado, a exemplo do Estado nazista alemão comandado por Adolf Hitler.

O exemplo da capitã Keydna mostra que os policiais militares também possuem direitos humanos e que devem sempre invocá-los quando estes forem ameaçados.

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