CONHEÇA OS AGENTES DA LEI CONTRA A PROIBIÇÃO

Você sabia que há vários agentes da lei contra o atual modelo de “guerra às drogas”? Eles defendem a regulamentação e o controle das drogas, por entenderem os danos que esta guerra tem causado, principalmente à camada mais pobre da população, na qual se incluem boa parte dos policiais.

Neste sentido, no ano de 2002, quatro policiais estadunidenses e um canadense criaram a LEAP – Law Enforcement Against Prohibition (Agentes da Lei Contra Proibição), que hoje é a organização que busca dar voz a esses profissionais. Se antes a LEAP aceitava como membros apenas policiais, hoje ela também admite promotores, juízes e demais agentes do sistema penal. Também congrega apoiadores da causa que não sejam agentes da lei.

A LEAP está presente no Brasil desde o ano de 2010, tendo como presidente a juíza aposentada Maria Lúcia Karam e como vice-presidente o coronel reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro Jorge da Silva, que chegou a ser chefe do Estado Maior Geral da sua corporação entre os anos de 1991 e 1994. Além deles, destacam-se, entre os policiais da ativa, o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Orlando Zaccone e o tenente da Polícia Militar da Bahia Danilo Ferreira, que são porta-vozes da organização.

Em seu sítio na internet, a LEAP Brasil informa que a sua missão “é reduzir os inúmeros e danosos efeitos colaterais resultantes da guerra às drogas e diminuir a incidência de mortes, doenças, crimes e dependência, pondo fim à proibição das drogas”. Além disso, deixa bem claro no primeiro de seus princípios que “não promove o uso de drogas e tem profundas preocupações com a extensão do abuso de drogas por todo o mundo”. Exatamente por isso, sabe que a guerra às drogas é, na verdade, uma guerra às pessoas, que só agrava os problemas.


Símbolo da LEAP

O Policial Pensador também se une à LEAP Brasil, por entender que a guerra às drogas, além de contraproducente do ponto de vista de sua eficácia, apenas contribui para a criminalização dos mais pobres e, consequentemente, sua perseguição e encarceramento. Além disso, ao utilizar a polícia para realizar essas ações contra os pobres, contribui para a deterioração da imagem da instituição e a consequente desconfiança da população. Finalmente, o Policial Pensador entende que, como disse Maria Lúcia Karam, “sem o fim da ‘guerra às drogas’ não haverá desmilitarização”.

Acesse a página da LEAP Brasil aqui: www.leapbrasil.com.br



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