Filmes para pensar: O dia em que Dorival encarou a guarda.
As instituições, de uma maneira geral,
têm sua hierarquia interna. As polícias militares, como as demais instituições
militares, afirmam em seus códigos terem como pilares básicos a hierarquia e na
disciplina.
Até aí, tudo bem. A hierarquia nada
mais é que a organização da autoridade em graus ou níveis. Já a disciplina,
segundo o manual C-22-5 (Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro), “é,
pois, a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do
superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo à missão do
conjunto, do qual faz parte”.
O problema é quando a comunicação
através da cadeia hierárquica não funciona bem e, por um mal uso da disciplina,
as ordens cumpridas perdem o sentido. Na
atividade de segurança pública não se pode cumprir ordens sem sentido, sem reflexão do policial que está na execução, especialmente quando estas prejudicam o interesse público.
O dia em que Dorival encarou a Guarda (Foto: divulgação) |
O curta-metragem “O dia em que Dorival encarou a guarda",
mostra como isso pode ocorrer se não houver ponderação por parte de quem emite as ordens e de quem as executa. Por conta desse tipo de obediência cega às ordens existentes, o preso Dorival precisa encarar todos os componentes da guarda de uma
prisão militar, do soldado ao oficial-de-dia, até conseguir seu objetivo: tomar
um banho.
Trata-se de uma ficção de 1986,
dirigida por Jorge Furtado e José Pedro Goulart. A obra é uma adaptação do
oitavo episódio do livro “O Amor de Pedro por João”, de Tabajara Ruas (Veja aqui a ficha técnica completa).
Será que esse tipo de coisa ainda ocorre?
Será que esse tipo de coisa ainda ocorre?
Assista, abaixo, o filme:
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